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Entrevista na Rádio Justiça - História do Direito no Ocidente

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OUÇA A ENTREVISTA GRAVADA NO DIA 31/07/2015 No último dia 31 de julho dei uma entrevista ao vivo na Rádio Justiça sobre o meu novo livro  História do Direito no Ocidente - Antiguidade (Oriente, Grécia, Roma e Ibéricos) . O livro foi lançado recentemente. Falei sobre a importância da História do Direito, de entendermos a construção jurídica-doutrinária do Direito Brasileiro, e da necessidade de estudarmos nossas origens jurídicas para podermos atualizar sempre nosso ordenamento legal. Podem escutar acima a íntegra da entrevista.

Para os Jovens do Meu País

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Brasil! A História renasce na memória, se memória houver, se história ali existe. Precisamos criar memórias, recriá-las, criar história. Lembro de meu filho me dizendo que 'estava tudo errado', que 'tínhamos feito tudo errado'. Lembro-me de falar sobre o cinismo do mundo com meu pai, lá trás, há muito tempo atrás. Lembro da música da Elis ' Aos Nossos Filhos ': "Perdoem por tantos perigos. Perdoem a falta de abrigo, perdoem a falta de amigos.Os dias eram assim...". Renascer Plantem amor, receberão amor! Recolham o trigo, amassem o pão, deem as mãos. Se beijem, abracem, cuidem das crianças, lembrem-se dos velhos,           Estendam vossas mãos aos inimigos. Pintem-se, pintem a alma           Com as cores das ruas, das favelas, dos trabalhadores,                     Porque esses não mentem. Rasguem-se, chorem, gritem, cantem,           Curtam o verão, e o inverno com coragem e calma. Dedos, bocas, peitos desnudos:           Gritem c

Hospitalidade, Fundamentalismo e a Desilusão da Modernidade

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Neste exato momento ocorre o Previsível! Não de forma inusitada ou espetacular, pelo menos não se comparado às guerras contemporâneas do Golfo e do Iraque em 2003, que os “radicais” atuais assistiram enquanto crianças, ao vivo, com suas famílias, como se fosse um “grande espetáculo” e “videogame”. Também viram os noticiários e as imagens escatológicas de prisioneiros sendo torturados de forma sádica nas prisões de Abu Ghraib e os assassinatos a sangue frio em Fallujah. Como defendo neste livro, estamos todos conectados: eles somos nós, nós somos a História! Quando os Romanos conquistaram os territórios mais ao Norte e tiveram os primeiros contatos com os povos Germânicos, houve no Senado quem afirmasse: “Se Roma não respeitar os “bárbaros”, os escravizar sem piedade, os explorar até à morte, os julgar sem justiça e os assassinar sem constrangimento algum, inclusive da lei, eles se revoltarão e os seus filhos não irão descansar enquanto não vingarem os pais, as mães, os irm

Do Direito e da Arte de Governar II - A construção da democracia no Brasil pós 88

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DOMINAÇÃO, IMPUTAÇÃO E PARTIDOS POLÍTICOS Escrevi este texto em 19 de novembro de 2010, logo após a eleição do primeiro governo de Dilma Rousseff. Recentemente em minha página do facebook (https://web.facebook.com/professor.sacadura), após as eleições de 2018, diante da perplexidade e frustração dos grupos sociais à esquerda, postei uma série de 10 assertivas procurando indicar, na minha opinião, quais os principais erros do progressismo, desde a redemocratização do nosso país, que levaram ao retrocesso espelhado no resultado direitista e conservador vencedor. A cada uma destas assertivas (ora perguntas, ora afirmações, ora provocações!) tenho procurado, agora, formular algumas teorias à luz da filosofia política e da sociologia contemporânea (https://web.facebook.com/professor.sacadura/photos/a.391108614642920/628630614224051/?type=3&theater). Desta feita, cabe responder à afirmação "VI - A ESQUERDA ERRA QDO VENERA A DEMOCRACIA... O QUE ESTÁ AÍ NÃO É CULPA DE UM PARTIDO,

Racismo e Judicialização : um olhar sobre a mentalidade nacional a propósito da morte da Primeira-Dama Marisa Letícia

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Desde há muito que as ciências humanistas, os eruditos que se dedicam ao estudo dos direitos humanos, e as instituições internacionais que lutam contra a discriminação social, como a O.N.U. e a Human Rights , procuram diferenciar “discriminação racial” de “racismo”. Os genocídios da Segunda Grande Guerra, e os genocídios que continuam a acontecer, a começar por todos os tipos de discriminação e desigualdade, as guerras e as perseguições, os fanatismos e os interesses dos poderosos, globalizaram o “racismo” muito além do imaginado e das simples perseguições raciais. Entende-se, então, o “racismo” como toda a discriminação e perseguição, de forma abrangente, a minorias, indivíduos ou grupos, que apresentam culturas, crenças, ideologias, comportamentos, escolhas, traços, aspectos, deficiências, escolaridade, comportamentos ou condutas diferentes da maioria ou de um padrão estabelecido como ideal. Neste sentido, é tão racista aquele que discrimina um negro como aquele que discrimina

Ensaio sobre a transmutação do homem burguês: o Estado em John Holloway - Parte II

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  VEJA TAMBÉM EM A TERRA É REDONDA  * Imagem: Jan van der Wolf * Por JOSÉ MANUEL DE SACADURA ROCHA* A possibilidade de uma mudança radical não depende de que o proletariado assuma seu papel revolucionário * As fissuras no capitalismo e o Estado em John Holloway * Até então toda a história da consciência, e do inconsciente, na formação prática-psíquica do homem, dependeu de um “acordo” entre os iguais pensantes ou que se pensam iguais, para a definição do “desigual” e “de menor valor”. A “diferença” nos grupos humanos foi transferida da natureza observada para a “convenção” e para o “acordo político”, para a bipolaridade do privado e do público, no caso, mercantil, da “igualdade” definidora e da “desigualdade” definida, cujo meio, na prática e nas ideias é, portanto, o “valor”, o “mais valor”, o “menos valor”; os “anormais” são o exemplo disso no mundo civilizado moderno, o médico e o doente tanto quanto o patrão e o empregado. As bipolaridades – as divisões, as segmentações, as particu

RACING EXTINCTION - Ecossocialismo e o Esmagamento da Dimensão Humana

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  "Essas obras gigantescas, que parecem brotar da natureza, agem materialmente sobre o espírito, que se sente esmagado por sua massa e a noção de esmagamento é o começo da veneração."(Marx:  Sobre a Liberdade de Imprensa , 1842). Tudo o que o homem faz pode ser extremo, e sua fatalidade cresce proporcionalmente ao grau de grandeza e extremismo. Tudo pode ser fatal, e é verdade que o homem venera a fatalidade, porque, dominado pelo dinheiro que tudo compra, acha-se superior e acredita poder fugir de sua insanidade, não percebendo que onde ele for sua cabeça, e seu bolso!, irão, até o dia que não puder comer mais dinheiro. "A pusilanimidade e a incompreensão, uma lastimosa mediocridade pequeno-burguesa, banal e insípida, aí estão a Musa desta lira, que se esforçam, em vão, por parecer terríveis e são, afinal, ridículas." (Engels:  O Socialismo Alemão em Verso e em Prosa , 1847). A incompreensão como o conhecimento são produtos da história, tanto quanto são, uma e out

LIVRO DE HISTÓRIA DO DIREITO

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Esta obra deve ser lida levando-se em conta que ela tem por objeto uma tríade: estuda a História (1) do Direito (2) no Ocidente (3). Em conjunto, propõe-se a construir em primeiro plano uma “unidade do diverso” não só porque abrange uma miríade de civilizações e períodos históricos, mas porque por meio de histórias sociais, políticas e jurídicas próprias se traça aquilo que se ousa chamar de Direito Ocidental, com base em uma tradição ou linhagem Judaico-Cristã que começa há milênios no Oriente Próximo e desemboca na jusfilosofia Eurocentrista em meados do século XIX. Contém ainda quadros sinóticos representando as principais características e institutos jurídicos de cada civilização. Também consta, ao final de cada capítulo, um resumo sociojurídico de cada período estudado. No final do livro são apresentados o Código de Hamurabi (anotado), o Pentateuco (resumo anotado), a Lei das XII Tábuas, O Imperador Caracala Estende a Cidadania Romana, o Edito de Milão e o Corpus Juris Civilis

Filosofia do Direito