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Epidemia - A História que permanece ou O Haiti é aqui

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     Impossível não falarmos da Cidade Maravilhosa nestes últimos dias. Tudo o que o Estado e a sociedade vivem querendo esquecer, apagar da memória, desvelam-se inevitavelmente diante das condições sociopolíticas e humanas (ou serão desumanas?) que se instalaram em nosso país. Esta cegueira há muito tempo imposta, se dissipa, momentaneamente, com a lucidez da violência. E nesta hora, todos não têm escolha. Ou será que ainda terão aqueles que acreditam que ninguém sabia do estado de abandono dessas comunidades do morro no Rio de Janeiro? Ou será que ainda não enxergam que o Estado de Direito inexiste às minorias, manipulado pela maioria que detêm o poder econômico para manter a acumulação do Capitalismo autoritário? Será que ainda acreditamos que o “bandido” é aquele que está na cadeia? Que todos os mandados de prisão são cumpridos devidamente e estamos “seguros” com a população carcerária sob controle?     Já é tempo de sabermos que não é a legislação que vai dar conta de reduzir a cr

QUE SE VÁ FIDEL!

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A grande questão da política ao longo dos séculos é a luta pela liberdade com justiça. Infelizmente os homens só têm conseguido implantar ora a liberdade ora a justiça. Nosso sistemas liberal é melhor para a garantia da liberdade, mas ruim para conseguir justiça. O regime de Fidel foi durante muito tempo um exemplo de justiça, mas sem liberdade. De qualquer forma o socialismo vai muito além do que Fidel fez em Cuba. A transição para a sociedade comunitária deve destruir as amarras do velho liberalismo sem justiça, para que no final o comunismo possa ser liberdade e justiça juntos. O problema é que no socialismo real, esse de Cuba, China, etc, o socialismo em vez de se destruir, se fortalece como um regime sem liberdade em nome da justiça. E o tiro sai pela culatra: quanto mais as pessoas se sentem justiçadas mais elas querem liberdade! Mas o contrário nem sempre é verdadeiro: as pessoas com mais liberdade nem sempre estão dispostas a lutar por justiça! O primeiro é o problema deles; o

Livro Ética no Direito