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Pós-Modernidade: a luta por reconhecimento e distributividade (Parte III - Memória e Revolução)

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É importante observar que neste processo de “nadificação” na pós-Modernidade, de predominância do feito sobre o fazer, com a “popularização” do discurso e a “imediaticidade” do observável, a busca por reconhecimento de grupos se coloca em plano para as possibilidades, de um lado, de não se cair em um pessimismo inoperante, de outro, não ser um ativismo sem intencionalidade coletiva. Assim, pode-se indagar sobre quais as fontes referenciais que o sujeito “tem à mão” para construir uma identidade genuína , ver respeitada sua personalidade em um mundo que prima pela indiferença e coisificação tanto quanto pela avidez monetária e perda de sentido histórico. A dinâmica do capital leva ao “globalismo” e à deterioração das fronteiras nacionais, enquanto os grupos sociais se desenvolvem em termos de movimentos específicos e segmentos de “representação”; mas não devemos desvinculá-los e os autonomizar quanto à possibilidade de incorporar suas reivindicações e oportunizá-las coletivamen

Sobre as Estruturas Elementares do Pensamento e as Fake News

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No dia da “consciência negra” (20 de novembro) compartilhei via WhatsApp um post onde se afirma que Black Friday tem origem em uma prática do tempo da escravidão nos EUA. Diz o post que era prática que um dia depois da Ação de Graças (celebração tipicamente americana) os comerciantes de escravos vendessem os escravos a preços mais baixos, “para a temporada de inverno” (sic). No dia seguinte recebi o retorno de uma querida amiga (só para esclarecer, não se trata de amiga virtual, mas de conhecimento próximo pessoal!) pela mesma rede social, indagando-me da “fonte” da referida mensagem. Apesar da delicadeza de minha amiga, levei um choque! Como assim, a “fonte”? Só então percebi que eu não tinha “fonte” alguma, e tinha imediatamente compartilhado para vários amigos o post. Eu quis fazer uma homenagem e chamar à reflexão sobre esse episódio nefasto que assombra nossa história. Mas minha amiga não deixou escapar a atenção precisa da academia. Eu como acadêmico há tantos anos dever

Livro Ética no Direito