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Pós-Modernidade: a luta por reconhecimento e distributividade

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  (Leia também em Lavrapalavra) Por mais que não queiramos o aceitar, o fato é que a construção do Ser é cultural e histórica, coletiva, assim como a própria identidade. Uma identidade é permeada culturalmente pelo conjunto de orientações e práticas de uma coletividade, e o Self só muito dificilmente se manifesta como recusa desse domínio e só em condições favoráveis [1] . Uma identidade é constituída pelas formas culturais derivadas do modo específico da produção, quando e na medida em que foi possível se distanciar da segmentação individualista do capital. É fato que condições favoráveis na pós-Modernidade encontraram maiores possibilidades de serem perseguidas pelos movimentos multiculturais. Mas mesmo que o individualismo desses movimentos tenha aparecido como estranhamento , o seu reconhecimento - como ponto de inflexão nas estruturas das sociedades mercantis modernas e globalizadas - modifica pouco, na prática, a dominação cultural, em sua forma jurídica, política e educ

Anotações Sociológicas sobre Movimentos Sociais: Brisas e Cores

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Tuas pegadas revelam-te, te dão a conhecer: isto é o que dizem que és! Teu sangue escorre entre as palavras que escreves: isto é o que és! A Efervescência produz deslocamento I – deve-se entender o que é essa ‘organização’ de pessoas (Se as ações de cada um são sempre impresciência, como o conjunto gera movimento, perguntava-se Brecht?!); este entendimento per se não produz consequências sérias na mudança do status quo – Efervescência do tipo Acadêmico . A Efervescência produz deslocamento II – no processo descobrem-se quais as forças em jogo, o que está e quem está no jogo; dificilmente produz mudanças Revolucionárias devido às forças conservadoras e reacionárias que estão no movimento, falta de ideário, estratégias, táticas, organização etc. - Efervescência do tipo Reativo . A Efervescência produz deslocamento III – o deslocamento é proposital, leva ao palco dos acontecimentos forças com plataforma de mudança, existe insistência das forças em revolucionar, m

O que Fazer?

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Não tenho visto muita coisa com relação a mudanças importantes no ordenamento jurídico. Faltam lideranças jovens, corajosas e com mentalidade diferente no Direito. Infelizmente, nosso povo, e os jovens de nossa pátria, são muito conservadores, não por culpa deles, mas por uma herança positivista de 'ordem' que sempre fala mais alto. Este é um momento de importância real para a nação. Podemos pensar diferente?! A maioria desse povo nas ruas é a parte real que interessa a um Brasil para todos. Mas nestes momentos as divisões são claras: de um lado os oportunistas conservadores, o pior do que é retrógrado, de outro, os que querem mudanças legítimas e uma vida com mais dignidade e ética. Difícil separar: a democracia é o único regime em que todos podem se manifestar. Isto é o que ela tem de melhor e ao mesmo tempo é seu carma. De forma que devemos ter muito cuidado, não abdicar de nossas lutas, ficar firmes em nossos ideais, demonstrar o casuísmo e opor

Livro Ética no Direito