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Estado e Revolução em Anselm Jappe e John Holloway

  PUBLICADO EM NSTITUTO HUMANITAS UNISINOS - 17/03/2025 "As possibilidades de revolucionar o  capitalismo  a 'partir de fora', quer dizer, a partir de 'homens conscientes', de  consciência de classe , de organização da  classe trabalhadora  ou mesmo dos desempregados e as massas de indivíduos excluídos e marginalizados, não é suficiente para a superação do modo de produção capitalista mesmo diante de suas grandes contradições e resultados destrutivos que promovem ciclicamente crises", escreve  José Manuel de Sacadura Rocha , doutor em Educação, Arte e História da Cultura pela Universidade Presbiteriana Mackenzie e professor do NEJ – Núcleo de Ética.  Eis o artigo.  No cenário de lutas existe contemporaneamente um conjunto de visões críticas que envolvem diretamente os escritos e o pensamento dos  marxismos ocidentai s[1], que chamamos de  Novos Marxismos . Um ponto em comum destas correntes é a crítica à centralidade do trabalh...

Poder, Violência e Direito em Michel Foucault*

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     Freud predicou que sistema algum político e jurídico pode eliminar a violência humana. É conhecida sua afirmação, por exemplo, que o socialismo não resolveria a violência ( Mal-estar na Civilização ), porque ainda que a desigualdade entre as classes fosse eliminada, isso não eliminaria a agressividade, pois a sua origem não está propriamente nas condições sociais de vida, mas na vida social como antinomia da liberdade psíquica. Existe uma frustração sexual reprimida que, em essência, e em muitos casos, dirige-se com violência à "colonização" cultural que a molda.      Existem muitas formas de violência; de forma geral, a concretude de certas condições da sociabilidade geral são pouco consideradas em um sistema de organização social como o nosso (de mercado): a violência da exploração econômica, a violência do poder e dos que o detêm, a violência física policial de estado, a violência simbólica perpassada pelo domínio do conhecimento e da mídia, a vio...

LIVRO FOUCAULT E O DIREITO

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TEXTO "POR FOUCAULT" (Dra. Eneida Gasparini) VEJA O LIVRO AQUI GRUPO DE ESTUDOS FOUCAULT - GEF *** LIVROS EDITORA GEN/ FORENSE SIGA-ME

Ensaio sobre a transmutação do homem burguês: o Estado em John Holloway - Parte II

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  VEJA TAMBÉM EM A TERRA É REDONDA  * Imagem: Jan van der Wolf * Por JOSÉ MANUEL DE SACADURA ROCHA* A possibilidade de uma mudança radical não depende de que o proletariado assuma seu papel revolucionário * As fissuras no capitalismo e o Estado em John Holloway * Até então toda a história da consciência, e do inconsciente, na formação prática-psíquica do homem, dependeu de um “acordo” entre os iguais pensantes ou que se pensam iguais, para a definição do “desigual” e “de menor valor”. A “diferença” nos grupos humanos foi transferida da natureza observada para a “convenção” e para o “acordo político”, para a bipolaridade do privado e do público, no caso, mercantil, da “igualdade” definidora e da “desigualdade” definida, cujo meio, na prática e nas ideias é, portanto, o “valor”, o “mais valor”, o “menos valor”; os “anormais” são o exemplo disso no mundo civilizado moderno, o médico e o doente tanto quanto o patrão e o empregado. As bipolaridades – as divisões, as segmentações, a...

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