Postagens

Mostrando postagens com o rótulo cultura

LIVRO SOCIOLOGIA JURÍDICA - 7a. Edição (Adotado)

Imagem
CLÁSSICOS DA SOCIOLOGIA (Comte, Durkheim, Marx, Weber) SOCIOLOGIA JURÍDICA (Gurvitch, Bruhl, Luhmann,Wolkmer) SOCIOLOGIA CRÍTICA (Escola de Frankfurt, Foucault, Althusser, Arendt, Agamben, Bauman) SOCIOLOGIA CONTEMPORÂNEA (Hirsch, Harvey, Aglietta, Negri, Holloway, Kurz, Jappe) Dogmática, Zetética, Classicismo, Modernidade, Contemporâneo, Novo Marxismo LIVROS EDITORA GEN/FORENSE E - BOOK SIGA-ME

Se os Tubarões Fossem Homens

Imagem
ÁUDIO   👈👀 Se os tubarões fossem homens, eles fariam construir resistentes caixas do mar, para os peixes pequenos com todos os tipos de alimentos dentro, tanto vegetais, quanto animais. Eles cuidariam para que as caixas tivessem água sempre renovada e adotariam todas as providências sanitárias cabíveis; se, por exemplo, um peixinho ferisse a barbatana, imediatamente ele faria uma atadura a fim que não morressem antes do tempo. Para que os peixinhos não ficassem tristonhos, eles dariam cá e lá uma festa aquática, pois os peixes alegres tem gosto melhor que os tristonhos. Naturalmente também haveria escolas nas grandes caixas, nessas aulas os peixinhos aprenderiam como nadar para a goela dos tubarões. Eles aprenderiam, por exemplo, a usar a geografia, a fim de encontrar os grandes tubarões, deitados preguiçosamente por aí. A aula principal seria naturalmente a formação moral dos peixinhos. Eles seriam ensinados de que o ato mais grandioso e mais belo é o sacrifício alegre de um ...

Paul Lafargue, trabalho e ócio

Imagem
  ÁUDIO   👈👀 VEJA TAMBÉM EM A TERRA É REDONDA /       Este artigo reconstitui o Prólogo do livro "O Direito ao Ócio: os desafios ao trabalho e a nova cultura" / Em 1880, Paul Lafargue , publicou no semanário  L’Egalité , o seu  Direito à preguiça . Na prisão, em 1883, Paul Lafargue escreveu suas notas ao texto original, com o mesmo brilhantismo e antecipação dos males do trabalho que, ao contrário do que se supõe, proporciona aos produtores diretos e a toda a sociedade. Paul Lafargue explica por que o trabalho (industrial, assalariado) escraviza e empobrece continuamente os trabalhadores e reduz os homens de forma geral à condição de servos e lhes enfraquece o espírito. Tanto no final do século XIX, como hoje, no século XXI, portanto 142 anos depois do texto de Paul Lafargue, a idiotice da defesa do trabalho como categoria genérica só fez embrutecer mais e mais a humanidade, para não falar dos flagelos e da tirania provocados aos trabalhadores. ...

Capitalismo ecológico, ecossocialismo e desenvolvimento

Imagem
  [Imagem: Lisa Fotios] VEIA TAMBÉM EM A TERRA É REDONDA / Por  JOSÉ MANUEL DE SACADURA ROCHA  &  ENEIDA GASPARINI CABRERA* Na materialidade histórica da subjetividade presente, sob a lógica da acumulação infinita do sistema de produção capitalista, o colapso ambiental foi desvelado “Nós não queremos salvar o Capitalismo, mas nos salvar dele” (Zapatismo). 1. Desde o século XIX, diversos pesquisadores e cientistas do clima [i]  já apontavam em seus estudos que a temperatura do planeta era regulada, entre outros fatores, pela concentração dos gases de efeito estufa (gás carbônico, metano, óxido nitroso, água, entre outros elementos). Esse efeito estufa natural é um processo causado, especialmente, pelos gases citados, que ocorre naturalmente na atmosfera terrestre, sendo fundamental ao equilíbrio do Planeta, já que sua função chave é manter as temperaturas atmosféricas, marítimas e sobre a superfície terrestre compatíveis com a vida dos humanos e não-humanos q...

Coreografias do impossível: O existencialismo no "epílogo" posterior de "Mudar o mundo de John Holloway".

Imagem
  "Essa vida sofrível possui um agente, o capital, e uma forma, a agência do desespero reprimido na base do constrangimento compulsório sobre nossos desejos de bem viver com dignidade, que resulta em uma miríade de recalques; mais tarde ou mais cedo, nunca de forma amena, eles se converterão em uma péssima felicidade, que conhecemos como  fetichização das mercadorias ", escreve  José Manuel de Sacadura Rocha , doutor em Educação, Arte e História da Cultura pela Universidade Presbiteriana Mackenzie e professor do NEJ - Núcleo de Ética.  Eis o artigo.  Em 2010, na 3ª edição do livro  Mudar o mundo sem tomar o poder ,  John Holloway  escreveu um epílogo, com o subtítulo “ Moving Against-and-Beyond – Reflections on a Discussion ”[1] (Movendo-se contra e além – reflexões sobre uma discussão). Nele o autor procura responder, afinal, depois de perguntas e críticas que surgiram nos últimos dois anos: “Tudo bem, mas o que diabos fazemos? De todas as p...

Antropologia + Antropologia Jurídica