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LIVRO "DIREITO AO ÓCIO"

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CLIQUE E VEJA O PREÇO PROMOCIONAL   / ESTATÍSTICAS ATUAIS DE EMPREGO E DESEMPREGO   / SINOPSE:   "OS DESAFIOS AO TRABALHO E A NOVA CULTURA"   ==> Será o trabalho econômico um fenômeno universal e intransponível para a existência humana? Diferentemente do que se pensa, o trabalho econômico não é natural nem desejado, mas compulsório e assumido. Estudos apontam para o fato que o desejo do homem é a ociosidade voltada ao trabalho imaterial e às atividades criativas. Na história, a luta pelo poder sempre tem em seu interior a necessidade de definir quem produzirá, e de que forma, para quem. Quem vence, conquista o direito à ociosidade, e quem perde, o direito a produzir para os outros, definindo assim as relações sociais, os valores e os limites culturais da sociedade. Tendo isso em vista, O Direito ao Ócio trata da situação de desemprego estrutural para os trabalhadores nas sociedades contemporâneas, suas consequências e paradoxos do empreendimento capitalista. Neste cenário

Autonomismo segundo John Holloway

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Veja publicações em "A Terra é Redonda" / Por  JOSÉ MANUEL DE SACADURA ROCHA/ O mundo está aí e é um pesadelo. Mas não precisa ser necessariamente o pior que o capitalismo tem para nos oferecer, a morte A democracia oferece pouco no capitalismo avançado – quando o fetiche por consumir se instala o muito sempre é pouco. Daí decorre que a maioria da população se distingue entre os vorazes e os que fazem qualquer coisa para serem vorazes. Toda a direita tem os votos deles. Quanto mais a sociedade de consumo avança mais votos dos vorazes, portanto, não estranha nada que a direita esteja no auge e o seu extremismo se destaque. Mas Hannah Arendt ( O sistema totalitário ) descobriu algo que pesou sobre suas costas até o túmulo: a “ralé”, [i]  os que moram fora, os guetos, se desesperam tanto que acreditam nas falácias de morte gorda dos seus algozes, e os ajudam a crescer acreditando que um dia também sairão do grupo comedido para participar do banquete dos vorazes. A democracia bur

A Última Fronteira - Imperialismo, Ariano Suassuna, Hegel e Buracos Negros

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Enquanto na Ucrânia separatistas pró-Russia bombardeiam um avião e matam centenas de civis, e em Gaza, Israel extermina centenas de mulheres e crianças tentando acabar com os bombardeios do Hamas contra seu território e seus cidadãos, a guerra na Síria já não recebe tanta atenção e o avanço do grupo islâmico sunita  Isis   perdeu espaço, momentaneamente, nos noticiários mundiais. mas isso é temporário. tudo é temporário. é só esperar que outras guerras - as de sempre! - ressurgirão ocupando as horas dos noticiários televisivos e as telas do ciberespaço de nossas casas, nossos trabalhos, cafés e lanchonetes, onde, presumivelmente, deveríamos estar repousando, criando ou relaxando?! o conceito de "imperialismo" encontrei há muitos anos atrás, após terminar a faculdade, na obra de Lenine,  Imperialismo Fase Superior do Capitalismo . nada mudou, o que está aí "animando" nosso espaço e tempo de vida com tais shows ao vivo - teatro de horrores como   re

Sobre as guerras: Dignidade e a Revolução

Se por aqui o Congresso é uma negociata só, por lá (Portugal) o governo único do PS deu corrupção. Isso, claro, não exclui esta de nossa governabilidade. Isto reforça minha ideia que a democracia representativa liberal está esgotada. O modelo político burguês de "acomodação política" (partindo, pois, da concepção da "luta de classes") não consegue mais governar e exercer o poder. A meu ver, o problema volta pra questão do exercício do poder e de seu controle. Está na hora de dar mais atenção aos autores que propõem a autogestão, pensar o autonomismo das comunidades e o separatismo do Estado-nação seguindo a práxis de muitas formas de comunidades (entre outras, a mais significativa, a organização Zapatista). A prova melhor de minhas argumentações, infelizmente, são as duas guerras hoje e os perigos de se estender para uma guerra global. Eu vou ser chato (ou científico) mas várias vezes eu dizia, desde o final de 2019, que uma guerra de grandes proporções poderia acon

LIVRO FUNDAMENTOS DE FILOSOFIA DO DIREITO 7a. ED [FICHAS RESUMO, QUADROS HISTÓRICOS E DICIONÁRIO]

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COM FUNDAMENTOS DE INTRODUÇÃO AO DIREITO; PRÉ-SOCRÁTICOS; SOCRÁTICOS; CRISTANDADE; DIREITO NATURAL; CONTRATUALISMO; UTILITARISMO; KANT; POSITIVISMO JURÍDICO; DWORKIN; MARXISMO; NIETZSCHE; EXISTENCIALISMO; COM ARGUMENTAÇÃO JURÍDICA E HERMENÊUTICA

O Duplo Caráter do Trabalho e o Marxismo de John Holloway

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Leia também em "a terra é redonda" / O DUPLO CARÁTER DO TRABALHO E O MARXISMO DE JOHN HOLLOWAY [1] / Desde o início, Marx, nos Manuscritos Econômico-Filosóficos de 1844, chamava a atenção para o duplo caráter do trabalho, dividindo-o em “trabalho alienado” e “atividade vital consciente”. Esta atividade vital consciente é a atividade “autodeterminada”, portanto, “ontocriativa”, como aquela que distingue os humanos dos demais animais. Isto se deve ao fato particularmente “surpreendente” que os humanos concebem o seu fazer antes de executá-lo, e, que, assim sendo, toda a realização humana é realmente “o presente do passado”, e o passado “o presente do futuro”. A outra condição que nos torna humanos, está claro, é que as gerações futuras não precisam “aprender do zero” todo o manancial de informações válidas, e as que não são válidas, recorrendo apenas à observação minuciosa das formas como os elementos de seu grupo agem diante da natureza e de seus pares, ou com quem são levados

As práticas do capital

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  Entre a semiótica e o fazer nas sociedades mercantis (...) Por todos os lados, da produção material, à produção da cultura e às formas de reprodução da ideologia dominante, é a partição, a segmentação e a especialização, comandadas pela alta gerência dos capitalistas, que imperam. Assim, a contradição que interessa para o domínio e, consequentemente, a exploração do trabalho para a geração de mais-valia,  é a oposição entre o poder-fazer (o conhecimento, os meios e a liberdade para fazer, por parte dos fazedores) e o poder-sobre (a propriedade dos meios e formas de fazer, que se impõe sobre os fazedores). (...)  De fato onde existe um poder-sobre-o-fazer, não existe um poder-fazer (ainda que possa existir algum saber-fazer) – a dominação é sempre dominação (absoluto domínio dos meios e das formas do saber e fazer), e vê-se que as modulações entre os termos que se “contradizem” para o percurso <poder-sobre à não-poder-sobre à poder-fazer>, ou o contrário, <poder-fazer à não-p

Pós-Modernidade: a luta por reconhecimento e distributividade

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  (Leia também em Lavrapalavra) Por mais que não queiramos o aceitar, o fato é que a construção do Ser é cultural e histórica, coletiva, assim como a própria identidade. Uma identidade é permeada culturalmente pelo conjunto de orientações e práticas de uma coletividade, e o Self só muito dificilmente se manifesta como recusa desse domínio e só em condições favoráveis [1] . Uma identidade é constituída pelas formas culturais derivadas do modo específico da produção, quando e na medida em que foi possível se distanciar da segmentação individualista do capital. É fato que condições favoráveis na pós-Modernidade encontraram maiores possibilidades de serem perseguidas pelos movimentos multiculturais. Mas mesmo que o individualismo desses movimentos tenha aparecido como estranhamento , o seu reconhecimento - como ponto de inflexão nas estruturas das sociedades mercantis modernas e globalizadas - modifica pouco, na prática, a dominação cultural, em sua forma jurídica, política e educ

Filosofia do Direito