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A Função da Mídia em Tempos de Ostentação e Ociosidade: A Partir de Uma Ideia em Jean Baudrillard

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José Manuel de Sacadura Rocha Resumo Trata-se de estudar a função da mídia nas sociedades contemporâneas e seu papel simbólico para a ostentação, a partir dos conceitos de valor de uso e valor de troca, tal como proposto por Jean Baudrillard na obra Para Uma Crítica da Economia Política do Signo. Sustenta-se que o autor acerta ao relacionar a distinção e a posição social de desigualdade com as sociedades mercantis na proporção direta do quantum de capital individual para consumo. Defende-se, contudo, que o autor erra ao ver em todas as sociedades a supremacia simbólica dos valores de troca, ou mercadorias, submetendo a produção de objetos, valores de uso, à necessidade primeira midiática de ostentação social. Palavras-chave: Mídia; Ostentação; História da Produção; Consumo.  ARQUIVO COMPLETO (pdf) https://drive.google.com/file/d/0B0LNbiWrVPauNHJyci11d0pueDQ/view

O Direito à Preguiça (e ao Ócio) - Paul Lafargue (LEIA TAMBÉM EM LAVRAPALAVRA)

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Em 1880, Paul Lafargue, publicou no Semanário L’Egalité, o seu DIREITO À PREGUIÇA. Na prisão, em 1883, Lafargue escreveu suas notas ao texto original, com o mesmo brilhantismo e antecipação dos males do trabalho que, ao contrário do que se supõe, proporciona aos produtores diretos e a toda a sociedade. Lafargue explica por que o trabalho (industrial, assalariado) escraviza e empobrece continuamente os trabalhadores e reduz os homens de forma geral à condição de servos e lhes enfraquece o espírito. Tanto no final do século XIX, como hoje, no século XXI, portanto 140 anos depois do texto de Lafargue, a idiotice da defesa do trabalho como categoria genérica só fez embrutecer mais e mais a humanidade, para não falar dos flagelos e da tirania provocados aos trabalhadores. De fato sem precisar que tipo de trabalho se trata e em que condições jurídicas a sociedade capitalista se organizou para subtrair de forma privada dos assalariados a sua potencialidade de gerar riqueza, a defesa inconte

Utopias, Ecopolítica e Violência

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Thomas More Pra Bia, onde ela estiver, com muito amor! Thomas More (1480-1535), escreveu em 1516 um livrinho fabuloso, cujo título "Utopia", remete a uma ilha desconhecida no meio do oceano e onde grande parte de nossos costumes e valores são completamente diferentes. As utopias são assim, diferentes, tão diferentes que são capazes de nos deixarem pensativos se não existe mais razão e bom-senso nessas imaginações do que no mundo real em que existimos, daí que as forças da ordem nos incutiram a ideia de que uma utopia é sempre algo falso e inalcançável.  Destarte essa perseguição, o fato é que os homens são mais homens quando sonham, o mundo "gira e avança como uma bola nas mãos de uma criança". É, a criança não teme, não se inibe, desconhece o certo e o errado, está se lixando para a verdade e o que parece apenas plausível. Utópicos são assim, homens com coração de crianças e mentes insanas. Epicuro dizia que "a inatividade significa torpor, e a ati

Filosofia do Direito