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Sociologia Crítica e o Direito - Palestra UESPI

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  SOCIOLOGIA CRÍTICA E O DIREITO Palestra à Universidade Estadual do Piauí-UESPI, para o projeto “Comunicação Cidadã: Problemas Sociais e a Atuação do Direito”: 08/01/2025 Prof. José Manuel de Sacadura Rocha *   INTRODUÇÃO György Lukács (2018) [1] para explicar o significado e a pertinência sociológica da realidade social, diz que “o homem é um ser que dá respostas”. Faço minha exposição partindo desta afirmação profundamente sociológica, a partir da qual construí uma Sociologia Crítica nos livros que escrevi e na prática docente do direito. Então chamo a atenção para o fato, que ao contrário da maioria dos autores que escreveram para a disciplina de Sociologia Jurídica, eu não parto do direito para “entender” a sociedade – como na jurisprudência de conceitos -, mas da sociedade para entender, por que e por quais meios, uma disciplina como a sociologia deve chegar ao direito – como na jurisprudência de interesses. Isto é importante, porque, de certa forma, nos diz ...

LIVRO FUNDAMENTOS DE FILOSOFIA DO DIREITO - 7a. Edição [Resumos + Anexos + Glossário]

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COM FUNDAMENTOS DE INTRODUÇÃO AO DIREITO; PRÉ-SOCRÁTICOS; SOCRÁTICOS; CRISTANDADE; DIREITO NATURAL; CONTRATUALISMO; UTILITARISMO; KANT; POSITIVISMO JURÍDICO; DWORKIN; MARXISMO; NIETZSCHE; EXISTENCIALISMO; COM ARGUMENTAÇÃO JURÍDICA E HERMENÊUTICA LIVROS EDITORA JUSPODIVM SIGA-ME

Coreografias do impossível: O existencialismo no "epílogo" posterior de "Mudar o mundo de John Holloway".

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  "Essa vida sofrível possui um agente, o capital, e uma forma, a agência do desespero reprimido na base do constrangimento compulsório sobre nossos desejos de bem viver com dignidade, que resulta em uma miríade de recalques; mais tarde ou mais cedo, nunca de forma amena, eles se converterão em uma péssima felicidade, que conhecemos como  fetichização das mercadorias ", escreve  José Manuel de Sacadura Rocha , doutor em Educação, Arte e História da Cultura pela Universidade Presbiteriana Mackenzie e professor do NEJ - Núcleo de Ética.  Eis o artigo.  Em 2010, na 3ª edição do livro  Mudar o mundo sem tomar o poder ,  John Holloway  escreveu um epílogo, com o subtítulo “ Moving Against-and-Beyond – Reflections on a Discussion ”[1] (Movendo-se contra e além – reflexões sobre uma discussão). Nele o autor procura responder, afinal, depois de perguntas e críticas que surgiram nos últimos dois anos: “Tudo bem, mas o que diabos fazemos? De todas as p...

Revista Corifeu, de Filosofia Jurídica, publicada entre 2012 e 2015

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  De 2012 a 2015 (n. especial em 2018) publicou-se 7 números da Revista Corifeu, revista na área jurídica que tinha por objetivo incentivar alunos a participarem com resenhas sobre as disciplinas propedêuticas, Sociologia, Filosofia, Política e História do direito ocidental e brasileiro. Publicava ainda Mitologia, Poesia e Teatro Gregos – Revista Corifeu : Link: https://issuu.com/josesacadura/docs/revista_corifeu_set_2012

LIVRO HISTÓRIA do DIREITO - v.1 Antiguidade (Oriente, Grécia, Roma, Ibéricos)

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SUMÁRIO VEJA LIVRO AQUI Esta obra deve ser lida levando-se em conta que ela tem por objeto uma tríade: estuda a História (1) do Direito (2) no Ocidente (3). Em conjunto, propõe-se a construir em primeiro plano uma “unidade do diverso” não só porque abrange uma miríade de civilizações e períodos históricos, mas porque por meio de histórias sociais, políticas e jurídicas próprias se traça aquilo que se ousa chamar de Direito Ocidental, com base em uma tradição ou linhagem Judaico-Cristã que começa há milênios no Oriente Próximo e desemboca na jusfilosofia Eurocentrista em meados do século XIX. Contém ainda quadros sinóticos representando as principais características e institutos jurídicos de cada civilização. Também consta, ao final de cada capítulo, um resumo sociojurídico de cada período estudado. No final do livro são apresentados o Código de Hamurabi (anotado), o Pentateuco (resumo anotado), a Lei das XII Tábuas, O Imperador Caracala Estende a Cidadania Romana, o Edito de Milão e...

Ativos reais e tempo disponível: as novas configurações da composição orgânica do capital

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VEJA TAMBÉM EM A TERRA É REDONDA O movimento maior do capital é em direção à acumulação, isto o move. O regime do capital é apreensível por seu desenvolvimento no todo, mas sua compreensão científica exige que se reconstituía as conexões internas entre o que se aproxima do concreto e as categorias que só em sua forma abstrata podem articulá-las. Assim, as formas elementares do concreto articuladas com as categorias abstratas revelam como e por que o modo de produção capitalista é o que é e não pode deixar de o ser e de o fazer. A radicalidade do movimento do regime do capital exige aprofundar os estudos e as perspectivas em relação a essa radicalidade do presente histórico, afinal já em muito antecipado no pensamento dos fundadores da dialética materialista histórica. Não se trata obviamente de alijar o espectro das ações humanas motivadas contra a desumanidade e negação da vida, mas as reforçar, por seus agentes, diante e além das necessidades e possibilidades concretas de sua dinâmi...

LIVRO "DIREITO AO ÓCIO"

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ESTATÍSTICAS ATUAIS DE EMPREGO E DESEMPREGO   / SINOPSE:   "OS DESAFIOS AO TRABALHO E A NOVA CULTURA"   ==> Será o trabalho econômico um fenômeno universal e intransponível para a existência humana? Diferentemente do que se pensa, o trabalho econômico não é natural nem desejado, mas compulsório e assumido. Estudos apontam para o fato que o desejo do homem é a ociosidade voltada ao trabalho imaterial e às atividades criativas. Na história, a luta pelo poder sempre tem em seu interior a necessidade de definir quem produzirá, e de que forma, para quem. Quem vence, conquista o direito à ociosidade, e quem perde, o direito a produzir para os outros, definindo assim as relações sociais, os valores e os limites culturais da sociedade. Tendo isso em vista, O Direito ao Ócio trata da situação de desemprego estrutural para os trabalhadores nas sociedades contemporâneas, suas consequências e paradoxos do empreendimento capitalista. Neste cenário em que os trabalhadores são compul...

RACING EXTINCTION - Ecossocialismo e o Esmagamento da Dimensão Humana

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  RACING EXTINCTION FILME "Essas obras gigantescas, que parecem brotar da natureza, agem materialmente sobre o espírito, que se sente esmagado por sua massa e a noção de esmagamento é o começo da veneração."(Marx:  Sobre a Liberdade de Imprensa , 1842). Tudo o que o homem faz pode ser extremo, e sua fatalidade cresce proporcionalmente ao grau de grandeza e extremismo. Tudo pode ser fatal, e é verdade que o homem venera a fatalidade, porque, dominado pelo dinheiro que tudo compra, acha-se superior e acredita poder fugir de sua insanidade, não percebendo que onde ele for sua cabeça, e seu bolso!, irão, até o dia que não puder comer mais dinheiro. O PRÓPRIO E O IMPRÓPRIO SÃO PARTE DO MESMO FENÔMENO "A pusilanimidade e a incompreensão, uma lastimosa mediocridade pequeno-burguesa, banal e insípida, aí estão a Musa desta lira, que se esforçam, em vão, por parecer terríveis e são, afinal, ridículas." (Engels:  O Socialismo Alemão em Verso e em Prosa , 1847). A incompreens...

Discursos sobre a classe trabalhadora

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Acompanhe em A Terra é Redonda   Por  JOSÉ MANUEL DE SACADURA ROCHA* As notas de Max Horkheimer, do começo do século XX, sobre a classe trabalhadora, são ainda hoje repletas de consequências para os trabalhadores  em suas lutas políticas 1. Falamos aqui sobre a observância às condições da classe trabalhadora e os discursos que fazemos a ela. Entre 1926 e 1931 Max Horkheimer escreveu uma série de aforismas que foram coletados e editados agora no Brasil com o nome de  Crepúsculo: Notas alemãs (1926-1931) . [i] . Entre esses aforismos, consta à página 109 o aforismo “A importância da classe trabalhadora alemã”, que, destarte ter sido escrito noventa anos atrás, mantém absoluto vigor e atualidade, algo que só se explica pelo método do materialismo histórico que foi capaz de dar conta da situação da classe trabalhadora outrora, como de absoluta pertinência e importância para a luta de classes tanto teórica como prática nos dias atuais. Tentaremos demonstrar essa pertinênc...

Antropologia + Antropologia Jurídica