O Que Você Faria?


O QUE VOCÊ FARIA SE FOSSEM SEUS FILHOS?
O DIREITO MAIS ESTRITO É A MAIOR INJUSTIÇA (IMMANUEL KANT)


I - MORTALIDADE: 18 a cada mil nascidas morrem no BRASIL antes de completarem 5 anos; no norte e nordeste são 20 crianças a cada mil; no sul e sudeste são 13,3 crianças a cada mil. Eram 53,7 crianças que morriam a cada mil em 1990. (LÍGIA FORMENTI - AGÊNCIA ESTADO 23 Maio 2014).

Um indicador muito importante para a análise do IDH é a mortalidade infantil, que corresponde ao número de crianças que vão a óbito antes de atingirem um ano de idade. No BRASIL, as taxas de mortalidade infantil diminuíram muito nas duas últimas décadas, no entanto, o índice continua muito elevado, cerca de 23,6 mortes/ mil nascimentos. Se comparado a outros países, fica mais evidente que há muito o que melhorar, pois em nações como Suécia, o índice é de 3 mortes/mil nascimentos; Noruega, 10,4 mortes/mil nascimentos; e Canadá, 4,63 mortes/mil nascimentos. Até mesmo em países de menor desenvolvimento, os índices são melhores que os dos brasileiros, como o da Coreia do Sul, 4,01 mortes/mil nascimentos; Cuba 6 mortes/mil nascimentos; Chile 13 mortes/mil nascimentos; Costa Rica, 9,01 mortes/mil nascimentos; Argentina, 19 mortes/mil nascimentos; e Tailândia, 10,06 mortes/mil nascimentos. (http://brasilescola.uol.com.br/brasil/idh-brasileiro-mortalidade-infantil-no-brasil.htm)

II - EDUCAÇÃOAtualmente, mais de 3,8 milhões de crianças e adolescentes entre 4 e 17 anos estão fora da escola no BRASIL. Os grupos mais atingidos pela exclusão são as crianças de 4 e 5 anos (1.154.572 ou 30% do total), com idade para frequentar a pré-escola, e os adolescentes de 15 a 17 anos (1.725.232 ou 44,8% do total),  que deveriam estar no ensino médio. (http://revistaeducacao.com.br/textos/207/criancas-fora-da-escola-319380-.asp /Marina Kuzuyabu)

Em 2012, 23,2% dos jovens de 15 a 24 anos não haviam completado o ensino fundamental. Embora o porcentual ainda seja expressivo, o relatório argumenta que os números brasileiros já foram muito piores. Em 1990, 66,4% dos jovens não haviam completado os anos de estudo. O porcentual de crianças de 7 a 14 anos frequentando o ensino fundamental passou de 81,2% para 97,7%.

III - TRABALHO INFANTILDados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mostram que mais de 3 milhões de crianças, entre 5 e 7 anos de idade, trabalham no Brasil. Outros 70 mil têm, no máximo, 9 anos. (http://radioagencianacional.ebc.com.br/direitos-humanos/audio/2015-12/brasil-tem-mais-de-3-milhoes-de-criancas-em-trabalhos-degradantes /Jéssica Gonçalves)

IV - ADOÇÃO: No BRASIL, das 36 mil crianças recolhidas em instituições, aponta um censo do governo federal, somente 5.633 estão aptas a serem adotadas. As principais razões são que a maioria mantém um vínculo familiar —com chance de voltar para casa- ou a destituição do poder familiar, necessária para adoção, ainda está em curso na Justiça. Para a maior parte dessas crianças, abrigos são como um pronto-socorro, diz o juiz Reinaldo Carvalho, da ABMP, que reúne juízes e promotores da Infância e Juventude. (Editoria de arte/Folhapress)

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