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Ensaio sobre a transmutação do homem burguês: o Estado em John Holloway - Parte II

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  VEJA TAMBÉM EM A TERRA É REDONDA  * Imagem: Jan van der Wolf * Por JOSÉ MANUEL DE SACADURA ROCHA* A possibilidade de uma mudança radical não depende de que o proletariado assuma seu papel revolucionário * As fissuras no capitalismo e o Estado em John Holloway * Até então toda a história da consciência, e do inconsciente, na formação prática-psíquica do homem, dependeu de um “acordo” entre os iguais pensantes ou que se pensam iguais, para a definição do “desigual” e “de menor valor”. A “diferença” nos grupos humanos foi transferida da natureza observada para a “convenção” e para o “acordo político”, para a bipolaridade do privado e do público, no caso, mercantil, da “igualdade” definidora e da “desigualdade” definida, cujo meio, na prática e nas ideias é, portanto, o “valor”, o “mais valor”, o “menos valor”; os “anormais” são o exemplo disso no mundo civilizado moderno, o médico e o doente tanto quanto o patrão e o empregado. As bipolaridades – as divisões, as segmentações, as particu

Ensaio sobre a transmutação do homem burguês: o Estado em John Holloway

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VEJA TAMBÉM EM A TERRA É REDONDA * Imagem: Jan van der Wolf* Por JOSÉ MANUEL DE SACADURA ROCHA* Sobre frouxa areia erguemos um tabernáculo ( Adolfo Bioy Casares) * O homem burguês* Toda a existência humana, por onde quer que se olhe, é um processo histórico dos fazeres societários. Quanto mais nos aprofundamos nas contradições e a barbárie do capitalismo, mais nos assalta a certeza que é possível e necessário construir processos para relações sociais reais não capitalistas. Tratamos aqui dos processos do poder-fazer-viver que movimentam o homem burguês ao socialismo. Tudo acontece no envoltório da cooperação dos diversos indivíduos e como conjunto de suas atividades conjugadas, porque em sua natureza não existe nenhuma outra forma do homem fazer-se existir. I               A alienação é pragmática, o único “real” no modo de produção capitalista é a alienação. O capitalismo é um mundo de contradições e ficções. Talvez a maior delas seja a criação do homem burguês, da consciência

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