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Todas as estéticas são possíveis , mas não qualquer uma! - Parte II

Boas razões para escolher. A falta de ética se deve muito à incompreensão da realidade: contudo, o conhecimento não substitui a escolha, apenas retira a ignorância dela, quer dizer, aumenta a responsabilidade. Assim, Platão, se desculpava a ignorância, desejava que ela ficasse longe das decisões sérias dos cidadãos. Pelas mesmas razões Aristóteles, se afirmava que a Justiça e a Liberdade dependiam da educação, sabia que só esta não bastava: o pior inimigo é o cidadão que usa o conhecimento apenas para benefício próprio. Escolher é para poucos corajosos: uma escolha é uma intromissão em um vetor que configura de alguma forma a resistência à banalidade e ao quietismo. Mais: vivemos um tempo em que "verdades" existem tão-somente para serem refutadas, partindo de fatos ou factóides - vivemos na Era da Semiótica. Lugar de fala, etc. A coragem também nos diz que toda interpretação é possível, mas deveria ser admitido que nem toda é possível. Também: a experiência se diz muito quan

Todas as estéticas são possíveis, mas não qualquer uma!

  Todas as estética s são possíveis, mas não qualquer uma! Boas razões para escolher: quando Kant disse que a razão cria uma estética do mundo, não estava a defender uma razão qualquer ou uma estética qualquer, ao contrário, defendia que não era possível aceitar e viver em qualquer estética. Isto porque existe na razão uma parte transcendental que nos fornece as noções de bem e mal, bom e mau, certo e errado, máximas morais que impregna nosso espírito de ética, que ele chamou de imperativo categórico. Boas razões para escolher: ser humano e humanizar-se! Por isso desde o início dissemos que a luta era contra o mal! Mas a escolha é sempre nossa (humana no sentido do bem e civilização, animalesca e instrumental no sentido da barbárie). Boas razões para escolher! https://www.facebook.com/professor.sacadura

NOVO LIVRO FILOSOFIA DO DIREITO 7a. Ed.

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ATUALIZADA E AMPLIADA FILOSOFIA (Dworkin & Nietzsche, novo) DIREITO (Hegel, Kelsen & Reale, at.) POLÍTICA (Aristóteles, at.) HERMENÊUTICA (Jurisprudência, at.)

Hermenêutica e Direito: significado, linguagem, interpretação e lógica

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Hermenêutica - Parte Introdutória     

O "D" e o "P" no Direito

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ἀρχή   λόγος Muito antes do  D ireito por muitos séculos existiu o  d ireito. Antes do Direito ser  P ositivo, o  D ireito foi apenas  p ositivo. Só muito recentemente o  D ireito é  Positivismo  Jurídico. Em uma linha do tempo, alguns “humanos” – não todos! – foram da distributividade à propriedade, da reciprocidade ao Estado, da convivência à biopolítica. conforme o tempo cronológico, nossas sociedades experimentaram o empoderamento de uns em função de outros, e assim, como na maldição de “Dorian Grey”, o  d ireito foi ficando velho enquanto o  D ireito aparentemente se mostrou como novo. Desde que os humanos pretenderam a sobrevivência, a fuga da indigência pela vida coletiva, estabeleceram um conjunto de regras de convivência, uma determinada organização social, formas específicas de produzir os bens e víveres necessários à sua existência, não necessariamente em uma sequência ou relação específica. tais relações são de produção, são sociais, são distributivas, são polí

Hermenêutica e Lógica Jurídica - Manhã (8:30hs)

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Se todos os juízes do mundo...

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Ainda que todos os juízes do mundo fossem homens justos, no sentido de serem, todos eles, sem excepção, rigorosos aplicadores de lei, nem assim o mundo estaria vivendo na santa paz da justiça. Os juízes formam-se e existem para acatar e fazer acatar as leis, mas as leis não são justas só por terem o nome de lei: dizer lei sempre foi o mesmo que dizer justiça. Na história dos povos multiplicam-se exemplos desta verdade. Muito pior do que isto, porém, é quando num tribunal, chamado a decidir sobre uma acção presuntivamente criminosa, se vão encontrar reunidas duas injustiças, a da lei e a do juiz. Já não bastava a hipótese de que o juiz fosse daqueles que facilmente tapam os ouvidos à voz da sua consciência, no caso de ainda a terem, aplicando cientemente e à letra, sem o menor gesto de protesto público, uma lei que já sabiam ser injusta ou, pelo menos, desajustada em relação ao caso em juízo. Nesta situação corrupta, isto é, reunidas no mesmo foro as duas injustiças, q

Verdade, Vontade e Consciência: II - Vontade e Consciência e o Ser no Direito

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No Blog anterior (27 de fevereiro de 2012), falei sobre as questões jusfilosóficas com relação à "Verdade". Agora vamos falar sobre "Vontade e Consciência", conceitos que estão relacionados e que são de fundamental importância em nosso ordenamento jurídico, pois, em muitos casos, a falta de consciência parcial ou total atenua a pena e pode mesmo absolver (P.Ex. Código Penal, Art. Título II e Título III). Existe na Teoria do Crime duas vertentes que podem nos servir de base para discutirmos jusfilosoficamente Vontade e Consciência: Teoria Bipartida ou Finalista e Teoria Tripartida ou Causal. Na Bipartida, vontade e consciência formam um conjunto irrecusável e inalienável. Onde existe Vontade existe consciência e vice-versa. Logo, se sempre existe vontade com consciência e se toda consciência é produto de uma ação voluntária, sempre haverá 1. conduta humana voluntária, 2. nexo causal e 3. resultado. Isto configura o que chamamos de Fato Típico. Portanto, s

Palestra Lançamento Foucault e o Direito

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Olá a todos. Segue o link sobre a Palestra do Lançamento do meu livro “Michel Foucault e o Direito”: http://www.youtube.com/watch?v=fwL60AafXME . Tem também a reportagem no Newsletter do Jornal Estado de Direito sobre a Palestra: Desmitificando o Estado e o Direito em Michel Foucault . Espero que gostem e aguardo comentários. Abraço.

Livro Ética no Direito