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Mostrando postagens com o rótulo Hegel

A Última Fronteira - Imperialismo, Ariano Suassuna, Hegel e Buracos Negros

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Enquanto na Ucrânia separatistas pró-Russia bombardeiam um avião e matam centenas de civis, e em Gaza, Israel extermina centenas de mulheres e crianças tentando acabar com os bombardeios do Hamas contra seu território e seus cidadãos, a guerra na Síria já não recebe tanta atenção e o avanço do grupo islâmico sunita  Isis   perdeu espaço, momentaneamente, nos noticiários mundiais. mas isso é temporário. tudo é temporário. é só esperar que outras guerras - as de sempre! - ressurgirão ocupando as horas dos noticiários televisivos e as telas do ciberespaço de nossas casas, nossos trabalhos, cafés e lanchonetes, onde, presumivelmente, deveríamos estar repousando, criando ou relaxando?! o conceito de "imperialismo" encontrei há muitos anos atrás, após terminar a faculdade, na obra de Lenine,  Imperialismo Fase Superior do Capitalismo . nada mudou, o que está aí "animando" nosso espaço e tempo de vida com tais shows ao vivo - teatro de horrores como   re

Frederic Jameson: NBA, Jacob Blake e a Cultura do Dinheiro

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Por quê os jogadores da NBA voltarão a jogar após os protestos contra a agressão a Jacob Blake? Estou lendo um autor especial - Frederic Jameson, A Cultura do Dinheiro. No capítulo "Fim da arte" ou "Fim da história", o autor indaga se Hegel tinha razão sobre a afirmação do fim da arte, e se Fukuyama e Kojève o mesmo sobre o fim da história. No caso de Hegel, a superação humana do belo figurativo clássico - como expressão do espírito rumo ao "espírito absoluto", coletivo, expressão da totalidade - se dá na filosofia iluminista que Hegel acreditou ser a Modernidade (na política e no direito esse absoluto se encontra na filosofia do Estado/ Sociedade Civil). No caso de Kojève, um ex-stalinista e um dos formuladores da UE, assim como Fukuyama, o fim da história se dá após o "fim" da guerra fria com a prevalência do sistema capitalista de forma hegemônica na globalização dos mercados e nas políticas neoliberais dos governos. Segund

Direito e Política Criminal em Hegel

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Fonte Fig.: arteref.com Friedrich Hegel discorda que um indivíduo não possa dispor, pelo “contrato social”, de sua própria vida e em qualquer situação, e não apenas no caso de um crime com alto grau de violência – esta discordância diz respeito diretamente a Cesare Beccaria ( Dos delitos e das penas ). Na verdade, para Hegel não se coloca a questão de classificação do delito, pois não faz diferença em sua metafísica o grau de periculosidade, ofensividade ou violência. Não é nestes termos que Hegel discorda de Beccaria, já que não é propriamente a reparação ou punição, ou o delito, que possivelmente se apresenta como mais importante em sua filosofia do Direito.   O que precisa ser explicado é qual o poder necessário e qual a justificativa para que “objetivamente” um indivíduo seja punido com a pena capital, já que do ponto de vista subjetivo, individual, difícil e de forma precária se poderá criar um consenso sobre esse tipo de punição. Daí que Hegel não tem constrangimento

Freud e o Socialismo - Erros Comuns, Conflito e Cultura de Paz

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É conhecida a afirmação de Freud que o “comunismo” [1] não resolveria a questão da violência. Diz Freud: “Os comunistas acreditam haver encontrado o caminho para a redenção do mal. O ser humano é inequivocamente bom, bem-disposto para o próximo, mas a instituição da propriedade privada lhe corrompeu a natureza” ( O Mal-Estar na Civilização . Cia. das Letras, 2011: 58). E segue com a tese que o comunismo acredita que a posse de bens privados de um indivíduo lhe dá poder acima dos demais e o leva a  maltratar o próximo “despossuído que deve se rebelar contra o opressor”. Finalmente, depois de afirmar “que o seu pressuposto (do comunismo) psicológico é uma ilusão insustentável” (ob cit: 59), justificado pelo fato da agressividade humana não ter sido criada pela propriedade e não acabar seja qual for a forma política e social, ou sistema econômico, e ela começar ainda na criança com o abandono da satisfação anal (sua propriedade), chega à conclusão que “Se eliminarmos o direito pessoa

O Direito e sua Mitologia

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                                                                                                              Enquanto houver a palavra haverá um sopro, desse sopro se alimentará a vida (William Shakespeare) Eumênides de Ésquilo em uma abordagem psicojurídica Ou Sobre a condição política dos homens § Obra: Oresteia, parte III, Eumênides: teatro trágico grego Autor: Ésquilo, Século V a.C., Grécia – período clássico Tempo da narrativa: Séc. XIV a.C., Grécia – período arcaico Personagens: Clitemnestra, Agamémnon, Egisto, Orestes, Erínias e Eumênides, Apolo e Atenas Lugar: Delfos e Atenas: Tribunal Areópago § 1 Uma esposa adúltera, por ciúme, por vingança e por poder, de conluio com seu amante, Egisto, mata o esposo, Agamémnon, o soberano de Micenas (Grécia), que troca facilmente as graças da esposa por sua concubina. 2 A lascívia, a traição, ciúme, vingança, poder, todas as PULSÕES, todas as forças portentosas do espírito humano.

Livro Ética no Direito